27 de julho de 2009

inspirações

inspirada por alguém interressante:
era uma vez um carro.

sopram os ventos.

dor, decepção, coração em pedaços.
adolescente sofrendo por amor. doi doi doi.
vou poupar o meu blog de toda essa melancólia e dor que está aqui.
enquanto isso, sinto o vento sopram e o relógio tictaquiar.

21 de julho de 2009

números, números, NÚMEROS.

é o tempo que chega a porta de todos, me desespero ao pensar em meus 20 anos quase! NÃÃOOO, por favor, 16 pra sempre! todos esses números rodando em minha mente. Eu quero mais, todos querem. Quanto mais? Qual o meu esforço?
Penso ser o aula de estatística que me deixou assim quase que neurótica, amanhã estou melhor, espero.

20 de julho de 2009

dias longos e quentes.


o sol, como explicar sua presença nesse final de semana?

palavras jamais farão justiça ao final de semana que fez eu me sentir viva. Acalmou os fantasmas, silenciou a voz da insegurança, voz que é a chave do meu mundo particular.

Ir para praia com a família era mais até do que precisava para me sentir nova, ir para praia com o namorado mais atencioso do mundo também.

Sol, areia, pés descalços, trapiche, conchas, alguns minutos caminhando (4 horas?), mais alguns minutos juntinho.

Obrigado por tudo!

17 de julho de 2009

não tão bem.

entre delírios febris que me visitaram esses últimos dois dias, um com certeza minha mente poderia ter contido. Aquele delírio que faz você falar que ama sua família, que ama suas amigas, e ama o seu namorado, e que não chorem por você. Escutei ao longe "39º graus ainda, vai ter que ficar até a febre baixar" NÃO, eu odeio esse cheiro de hospital! eu gritava, porque ninguém me escutava? Eu admito, quando acordei já estava bem melhor. Eu lembro que eu sonhei com um bloco de postit tremendo de frio, que sonho útil. entre 2 ultrassons e um raixo X descobrimos que é o rim direito o traidor do meu corpo a alojar a infecção. Como pode o corpo debilitar tanto a mente?
e até quando vou tomar esse monte de remédios com cheiro horrível? aaahrg!

14 de julho de 2009

noite agradável.


Uma noite tão esperada, antes já adiada.

Obrigada pela ótima compania, ótimas risadas.

Ai, começando a gosta do cheiro da cola de scrap (: cheiro sem ácido.

13 de julho de 2009

Vida alheia

Um noite, já de férias da faculdade, no caminho de casa, eu e Adriano resolvemos visitar um grande amigo que mora perto da minha casa. Avisamos que estavamos a caminho.

Logo chegamos, passamos pela quebrada que mais me da medo, medo bobo, porquê eu sei que não há perigo lá. Quando estava subindo a escada, a brisa leve me trouxe o cheiro familiar do verde que cerca a casa, penso se por isso que me sinto tão bem lá. Claro que também é pela ótima compania, mas aquele cheiro é realmente muito bom.

Ótima conversa, até que chegou uma das melhores amigas do Mau, e com ela veio a filha. A conversa ficou ainda mais animada. Algo me chamou atenção naquela menina, menina mulher na verdade, e comecei a conversar mais com ela em particular, todos se silenciaram um pouco e prestaram atenção na nossa conversa, na verdade no monólogo dela. Vida sofrida, eu me espantava a cada palavra, mas é claro que não deixava transparecer. Filha de 2 anos morando longe, sem pai, drogas, morar em muitos lugares, em nenhum. E a naturalidade com que falava sobre tudo, sua mãe estava presente, ouvia tudo e nada dizia, nenhuma expressão de remorso por deixar a filha passar por aquilo. A mãe dela tinha uma vida confortável.

E ela falava as palavras que a vida a inspirava. Falava com poesias e me recitou uma que disse ser de sua autoria, eu a rabisquei em um papel, porque realmente me marcou.

O previsível pensamento sensível

Da intensidade do sofrimento
A realidade de um pensamento
É tudo culpa desse maldito sentimento
surge do meu pensamento
Ah perverso pensamento sempre iludido pelos sentimentos
Que ainda me trazem tanto sofrimento
Me levem pra longe das calúnias e injúrias
Que quase me levaram a loucura
Mas ninguém sabe qual é a cura pra amargura e apatia
Qual o sentido em sentir?
se ninguém pensa no que os outros sentem
Só que nesse lugar onde predominam a mentira e a falsidade eu ainda acredito de verdade
luto por igualdade ou talvez seja mais pela liberdade
mas é a libertinagem q tira o tédio dessa previsível rotina da sociedade
nao sei mais me dizem q tudo isso é insanidade
eu me pergunto quando ela consumista será consumida

Ela me falou que deixou de comprar drogas para comprar livros.

12 de julho de 2009

Um espaço legal.

O odor é aconchegante, o cheiro do inverno.
é uma ótima estação para iniciar um blog, por que não?
Esse sentido traidor, me diz que todos cheiros eu já senti, e sentirei novamente, sempre.
Gostara em demasia dessa meia verdade, que me diz que estarei aqui de novo, sim, mas não para sempre.